Sem voz. Eu já falei demais.
Talvez eu canse seu coração,
Na tentativa de entendê-lo.
Antes, eu era seguro no que fazia.
Pois, não havia pretensões.
Era como aceitar o deleite dos delitos,
Sob as conformidades da dona das ilusões.
Não havia o que querer entender.
Não tinha muito o que conquistar,
Senão, um momento.
Era só um gole de efemeridade.
Agora é diferente. Sedento por algo maior, me vi inseguro. Achei que eu deveria interpretar seu universo.
Nesse movimento, devo ter cansado o seu coração.
E o que fiz, foi na intenção de fazer certo. Porém, não sei se assim o fiz.
Enfim, vá descansar, que eu preciso refletir!
Anderson Dias
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