sábado, 2 de maio de 2009

Saudades


São só alguns dias, no entanto parecem eternos nessas horas, deste mesmo modo parece que vou morrer de saudades de ti. Saudade de seu sabor, do qual me deleito, ao beijar sua boca, tão macia, tão gostosa e deveras enlouquecedora.

Saudade de sua alegria, donde me entrego, donde me solto a rir sem vergonha, sem modos ou preocupações. Saudade de nossa união, tão bela em seu compromisso, em veraz aliança, vivida uma no outro, quão intenso.

Saudade de sua dádiva para comigo, de sua graça exacerbada ao cuidar de mim. Saudade de seu amor. Ah Saudade! De todo seu amor, amor sem entrave, além do mais, tu és perfeita ao amar, perfeita no amor e perfeita de ser amada.

Saudade de sua delicadeza, articulada na sua forma de ser mulher, em seus gestos em seus suaves toques. Sim! Saudade de ti meu amor! No entanto, toda esta saudade alimenta ainda mais minha esperançosa vontade de ver-te, juntinha de mim, sobre o crepúsculo de uma cansada segunda-feira.

Ainda assim terei forças do fundo de minhas entranhas, obtidas através das saudades de ti, contudo as gastarei inteiramente contigo, por ti, por mim, por nós. Sei que vai voltar meu amor!

Por Dias, Anderson