domingo, 20 de outubro de 2013

Pareço Atrasado

Nos vemos numa sociedade apresada, imediatista e que cobra ações e resultados na velocidade da luz! E mais, à luz da excelência! Ora, nos vemos então na condição de nos mostramos correspondentes a esse apelo social coercitivo – implícito - todavia, percorremos a existência tendendo a superioridade em qualquer campo que seja. Daí vira uma necessidade, ora para se mostrar superior, ora para se defender de tanta superioridade.
PAREÇO ATRASADO

 “Registro os meus momentos, todos, dentro do meu espaço de consciência. Bem meço as intenções, pois sei que cada estímulo no ambiente gera ação e consequência. Diligência trago até mesmo dentro dos meus sapatos! E dos jovens mais sóbrios daqui, você não é o único que observa os fatos! Não!
Pareço atrasado, mas já mudei de endereço. Eu não vivo de passado. Você é bom Don, fala bem e nem por isso sua vida eu tenho pesquisado. E se acha que sua tática de algum modo tem me barrado! Você nem sabe que “noutro plano” têm os que jogam do meu lado. Desistência não me ameaça, dela não me sinto caça. O bem e o mal existem em mim como em todos de nossa raça, pouco após o estado de erraticidade.
Sei o peso de uma taça e não é isso que me faz superior na sociedade sem graça. Comparsa, pareço atrasado, mas só pareço!”

Texto escrito por Anderson Dias em julho de 2012

domingo, 13 de outubro de 2013

Um Pedido de Paz

Um pedido de paz para uma sociedade enferma, sendo ela resultante daquilo que próprio fabrica.

“Aquilo que sinto, que vejo, pressinto, despreza a reza, um mundo mais lindo, mais terno. Eu gasto cadernos imaginando planos eternos. Momentos incertos que vivo, que sofro. Vidas que vão num sopro. Não é só playboy...vai pede paz! Aqui favelado também pede paz! Vai que cai no cais! Quantos ais? Tomais mais uma dose de veneno! Veneno que mata demais!

Ademais, tais erros cruciais garantem os retornos dos novos que nascem mais velhos e os velhos que morrem novos demais. Respostas? Como produtos sociais, eliciam medos fora dos padrões normais. Evidências? Demências! Doenças mentais! Fatos “surreais”. Aqui jaz, fôlego de vida! Em memória, um bom rapaz! Paz!”

Texto escrito por Anderson Dias em outubro de 2012