segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

"Se for homem...

...para errar,

Tem de ser homem para assumir.

Portanto, será homem em todo lugar.

Por Dias, Anderson

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Nesse plano


É que nesse plano acontece muita coisa...

Será que as pessoas são tãos ruins?

Será que ninguém pode dar crédito ao ser humano?

Será que as pessoas crêem na regeneração do homem?

É que nesse plano acontece muita coisa...

E na verdade poucos querem cultivar a mudança, quanto mais acreditar.

Por Dias, Anderson

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Acredito


Acredito,

Por mais que ainda eu falhe.

Acredito,

Por mais que o meu plano não calhe.

Acredito,

Por mais que eu não veja a saída.

Acredito,

Pois minha fé é força única em minha vida.

Por Dias, Anderson

sábado, 19 de dezembro de 2009

Beijo Duro


Foi um beijo duro,
Um beijo sem amor.
Foi um beijo impuro,
Sem valor e sem calor.

Foi atrás dum muro feio,
Foi um beijo perdido.
Daqueles bem amargos,
Do inferno, maldito.

Então, um beijo para esquecer,
Para não acontecer novamente.
Esse tal de beijo duro,
Faz mal para a mente.

Pois, foi um beijo sem verdade,
Para morte num pandemônio.
De fato um beijo duro,
Como se fosse ao demônio.

Por Dias, Anderson

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

As dores de um ser humano


Carrego conseqüências das escolhas que fiz, devido aos homens que minhas ações querem julgá-las. Trago em minhas malas o peso das mais errôneas interpretações, não notam quem em minhas ações evito ao máximo ferir corações alheios. Não vêem o evitar, apenas têm olhos atentos naquilo que sabem que vou errar.

E jogam na minha face às escolhas que fiz, portanto geram feridas, das quais doem ao pisar neste solo hostil. Carrego as dores comigo e é nesta hora que vejo o mundo e um milhão de inimigos, que por vezes clamam por perdão, mas não estão aptos a perdoarem.

Minhas feridas inflamam e não adianta fingir que não as tenho e de nada adianta encobri-las, esconde-las, pois doem ainda mais quando nelas coloco um pano. Deste modo eu as levo comigo sem ter o conhecimento de quando um anjo poderá sarar as feridas oriundas de minhas escolhas. Estas que fizeram pensarem que deixei de ser um ser humano.

Por Dias, Anderson

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Artelhos molhados


Percorro nestas águas e estas não molham nem meus joelhos sujos e de tanto vagar, um dia ouvi dizer que existem águas que excedem estaturas de grandes homens. Mas nestas que ando só molham meus artelhos. Portanto, não alcançam as sujeiras do meu peito, não refrescam minha cabeça.

E nesse duradouro pisar, eu ouvi dizer dum vale que lava de corpo e alma os grandes homens que voltam das guerras travadas com a insanidade, a lamúria, a mentira e o medo. Tento lembrar-me da feição do homem que essas cousas, falou-me. Mas seu rosto não eu consigo lembrar, lembro-me apenas que era grande e nele espelhei-me, como nas águas.

Ademais me disse: Que se eu percorresse ainda que nas águas rasas, certo dia eu encontraria as águas mais profundas. E completou dizendo: Que essa busca é árdua e nos faz sofrer. Eu tão somente o ouvi e tornei a seguir meu caminho. Este que ainda estou a caminhar, que por vezes bate-me um desespero e passo a correr a fim de encontrar as mais profundas águas brevemente.

Mas logo venho a cansar-me, daí passo a andar mais devagar e ao pensar o quanto posso estar longe das águas que almejo, minhas lágrimas caem diante de mim, caem por sobre as águas, as quais a mim não passam de espelhos. Caem, caem e caem por sobre as águas que molham somente meus artelhos.

Devo chorar, contudo, estarei a caminhar enquanto forças houver.

Por Dias, Anderson

sábado, 14 de novembro de 2009

De menino a fera


Não pense que estou na solidão, preparei-me nessa dor. Agora sou apenas mais um em meio à imensidão, um mero cidadão, você vive a me notar, mas agora não irá perceber-me.

Não verás aquele mesmo bom menino. Não vou dizer onde estarei, mas voltarei a ser escravo do meu circadiano moderno, sou eterno em suas vísceras, por ali percorro não porque ainda quero, mas sim, porque você se arrependeu de deixar de ingerir-me. Ou seja, não me esquece, não é?

Vou andar na rua a sorrir, a cantar, a chorar, tornar-me-á escravo de mim mesmo sem seu consentimento. Sem o incerto, quão somente o gozo do momento, sou eu, por mim, sou eu por mim mesmo e será assim.

Você parece que vai explodir, até porque seu orgulho não te deixa extravasar, não te deixa jogar a real na tua última ficha....faça isso, é uma gentileza a ti. Não é vergonha reconhecer que escolhestes errado.

Vai...

Eu fiz isso, eu gritei... Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarh!!!

Hei! Eu gritei e mudei de vida.

Não pense que estou na solidão, sim foi difícil, no entanto, digo que superei e que agora sou um mero cidadão, a cantar, a sorrir, a trabalhar, a chorar, a angustiar e vai além...

Não pense que ainda sou aquele bom menino, tão tolo e frágil, ele cresceu. Quem diria? O bom menino cresceu num estorvo ambiental. Tornou-se fera, chorou por matar o menino, e se fez cidadão a fim de não ser visto por ti.

Fera, sagaz. Quem diria?

Não pense que estou na solidão e por último um mero aviso...

O bom menino morreu e a fera partiu a viver, logo, não há porque aproximar-se.

Deixa a fera sorrir, chorar e viver.


Por Dias, Anderson

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Coração vadio


Esse meu coração vadio...

Que permeia sobre os sentimentos alheios. Coração que mesmo desolado, não se cansa de doar-se. Entregar-se sem amor, mas entrega-se como se tivesse, e demonstra isso na perícia do calor. Vadio, usa sutilmente os macetes da paixão, ele gosta de deleitar-se sobre afagos e abraços fervorosos e animados, no entanto viciadores. És vadio viciado pelas veredas da libertinagem, vadio és, nas veias da auto-sabotagem.

Caminhas entre finos braços e lindos lábios, no entanto, vê seu destino, sem rumo, sem prumo, eterno andarilho da brasa, a cada apego do qual de fato não se apega, mais atrasa o fim duma bela fábula. Aquela que qualquer coração, por mais vadio que seja, apetece viver.

Mas vadio que é vadio, não aprende, sofre, geme quieto, mas não se permite deixar de querer o gosto, o molhado da boca alheia, a pele lisa, as pernas, o dorso, a suavidade que o pescoço expressa e o embaraçar dos cabelos. Isso tudo tem o poder hipnotizá-lo, porém não pense que tire sua ciência.

Chora vadio, choras porque sabes teu final. Todo esse seu glamour é o seu próprio veneno fatal, é seu conto mortal, brutal. Conheces bem o caminho para encantar uma dama, és perito no calor. Entretanto, senhor vadio coração, por ser assim tão vadio, terás o teu salário e por sua vez este será...

Morrerás só, em sua cama, morrerás só, não terás nenhuma dama. Irás morrer sem conhecer a essência e a delicadeza que carrega o amor.

Morra vadio, morra, por favor!

Por Dias, Anderson

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Primavera


Não há como não sorrir, vossa chegada tem mais cores, mais primores. Lindas são as vidas de vossas flores. Sentir-te-ei nesta vossa passagem, quão bom serás. Quão pura és. Nos campos, o cio da fartura, o brio de vosso aroma traz-me a cura, sempre, instantaneamente. Enchestes deveras minh’alma de paixão e de calma, deitar-me-ei em vossa grama sem o peso de minha talma. Respirar-te-ei fundo nessa era.

Estarei mui bem contigo ó linda primavera.

Por Dias, Anderson

Ilumina


Nenhum passado
Irá condenar-te.
Liberte-se,
Tem que acreditar.

Pois na chegada da luz,
Tudo muda.
Tudo se faz diferente,
E ilumina a nos.

Ilumina a vida.
Ilumina.
Ilumina o bom menino,
E a boa menina.

Tudo Ilumina.

Por Dias, Anderson

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Da hora...

É, ela me chamou de da hora.
Pensei na hora...
Isso já sabia desde outrora.
E perguntei sem demora...

Tá, mas e daí coração? Agente beija agora?
Ela olhou pra mim, sorriu e disse...
Disse não, agiu.
Foi um “smack” na hora! Da hora!

Por Dias, Anderson

"Toda brisa...

...faz-me rei, pois fecho os olhos, levanto a cabeça, respiro fundo e logo sinto meu reino interior."

Por Dias, Anderson

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Toco-te, toca-me


Nosso encontro desde outrora, bagunça-me até agora. E ainda mexe comigo, tu tocas minha estrutura, cutucas minhas entranhas. Mantemos viva nossa sina, nos encontramos constantemente e gosto quando tu vens assim, querendo-me, pedindo a tocar-te, sem escrúpulos, toco-te em qualquer parte. Pira-me, inspira-me, pausa-me, respiro-te.

Demais!

As cordas balançam, nossas almas dançam entre os teus tons e a minha poesia, feita com a voz do coração, louvor em demasia. Toda minha, és minha deusa, musa, rainha. Tão minha és, tão dentro de mim, e vivo por ti. Faço a ti como quero, faço do modo que venero.

Tu és a minha percussão, minha delicia, minha excitação, és a minha bateria, meu gozo, minha histeria. Minha guitarra, donde minh'alma amarra-se. Meu contrabaixo, donde num tempo perfeito encaixo-me em ti. Tu és o tambor do meu coração, donde bate a essência do amor, tu és sim meu tambor. Tu fazes-me bem no frio com café, fazes-me bem no calor da fé.

Quando vens na sala, toda minha, e eu no sofá, minh'alma, já não se sente sozinha, e ali é o ninho, da nossa arte, do nosso estandarte, nasce nossa cria oriunda da inspiração, até a aurora, eis a nossa composição.

Assim vai se dando nossos frutos dançantes, nossos aturados e magníficos encontros em perfeita sintonia, em cabal harmonia.

Intimidade... Permite-nos, então...


Toco-te, toca-me!

Por Dias, Anderson

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O despertador toca...

E você não levanta.
O gato mia,
E você não o alimenta.
Desse jeito quem aguenta ?
Que vida é essa? Monotonia.

Por Dias, Anderson

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Monólogo à madrugada


Estou tentando dormir,
Afim de esquecer do que tenho que lembrar.
Estou tentando esquecer,
Daquilo que me esqueci de preocupar.

E a noite passa,
Os pássaros descansam em paz.
Eu tento, juro que tento,
Mas o sono não se faz...

Presente, meu corpo sente
Que eu já deveria estar a sonhar.
Mas tenho tantas coisas para lembrar,
E vivo a incerteza. Qual delas cunhar?

Acho que a que deveria,
Eu já a deixei escapar.
Como a mão de outrem que aqui não está,
Nem por isso o fim do mundo me resta esperar.

Ainda hoje às sete da manhã,
Isso tudo vou tentar esquecer e me levantar.
Vou colocar a minha máscara
E falsamente alegre ir trabalhar.

E no caminho tentar não lembrar as tristes melodias,
Que as velhas cordas à noite tocam,
Vou buscar sentir os raios do sol
E os pássaros que descansavam, irei ouvir o que cantam.

Vou tentar me esvaziar do que toma conta
De ponta a ponta de mim,
Porque quando lembro os ouros que perdi,
É duro, é difícil para mim.

Vejo minhas lágrimas caírem
E molharem os linhos de minha camiseta,
E de volta à madrugada, subitamente penso
Ainda há tempo de corrigir minha faceta.

Por Dias, Anderson

sábado, 5 de setembro de 2009

"Sempre assim tão largado...

...já larguei e fui largado. Sem ou com razão, mesmo tão largado, há a quem não largar e este é o meu coração."

Por Dias, Anderson

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Efêmera inocência



No fim de mais uma tarde, de mais um intenso vermelhidão no céu, faço de mim juiz, faço de mim réu. E fico a lhe esperar, fico a me julgar, a me culpar. Tento às vezes me defender de mim mesmo, mas passam os segundos e tudo continua a esmo.

Ainda fico a lhe esperar. Lembro quando você partiu, era eu ainda tão pueril, mas minha curiosidade me ensinou o ato de embriagar, o de gozar, o de dopar. Era insaciável, no entanto, isso me tirou a maciez de meu caminhar, e dali em diante você se foi e não mais voltou.

Agora por mais que hoje me privo de tais atos, não sinto o seu chegar.

Não, não sinto o seu voltar.

Agora carrego um peso, uma enorme cruz, uma culpa que não me deixar sorrir puramente como uma criança. Foi-se o brio de minha herança, passei a viver o peso da indecência, passei a chorar ao saber que eu matei a minha inocência. Foi efêmera sua vivência por aqui, ainda com peso eu vou viver, e tornar a ser uma criança será a interminável quimera de meu Ser.

Por Dias, Anderson

domingo, 30 de agosto de 2009

De mais um parto



De mais um parto eu parto para vida, cada parte por mim escrita é uma parte de mim registrada, partida ao relento, fruto do momento, cada parte, tem seu mundo diferente, ora Terra, ora Marte. De cada parto aprendo por partes cada partida da vida, as idas, as voltas, partida de algoz, partida de vitória, de fel, de glória. A cada parto, parto meu pão, parto meu coração, como também já parti meu colchão, já parti minha paixão.

E de parto a parto, vejo-me partido, por parte perdido, noutra parte sinto-me entendido, de parto a parto, cada parto eu vivo, por parto sou movido, vendido, absolvido, vivido, rejuvenescido, nisso tudo, vejo que de parte em parte tenho crescido. Mas vamos por parte, pois a cada parto torno-me menino, mas quando vejo de um parto uma parte de mim, por mim vencida, que ficou para trás, é porque fui homem, assaz, tenaz, sagaz e veraz.

E foi num parto, daqueles que tu se parte ou parte de vez para vida, na partida da imensa avenida, ainda assim não via saída, mas numa parte escura, num beco encontrei a outra parte de minha jóia partida. Os partos da vida nos ensinam partir, a partir de uma determinada partida, e de cada parto nasce o amor, a angústia, o encontro, a perda, o choro, a alegria, o deleite, a sangria, a guerra, a paz, a vida e a morte.

Parte, partida, parto, nessas lições, eu aprendi a partir, desde meu parto até ao meu último suspiro, pois dali em diante eu irei partir mais uma vez. E deste parto, eu parto para a vida, para a morte, para o vácuo do silêncio, para meu esperado norte. É a forma que eu partir a cada parto, que vai levar-me, não mais por parte, mas sim num todo à minha eterna sorte, buscada nas tantas partidas da vida.

Por Dias, Anderson

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Na chegada da sorte


Algo em ti me atrai, ligeiramente me distrai, estou sendo verdadeiro contigo, afinal o coração não se trai. Olho seus olhos, seu sorriso demasiadamente suntuoso, logo meu coração contrai, o desejo de te querer pertinho de mim, eu e você improvisando caminhos, inventando assuntos mirabolantes, sozinhos.

Meu coração se distraiu, pulsou num ritmo diferente e sorriu. E sorrir com você me fez bem, um bem, bem bom. Sinto que a sorte veio como um vento brando e suave, até lhe abri alguns de meus devaneios.

Agora penso para cima, penso assim, uma nova sina, um clima, airoso, uma dez para onze, legal para nós. Quero agora segurar tua mão e dizer venha ser meu amuleto. Fixar os meus olhos nos teus e lhe transmitir com transparência aquilo que tu pensas de meu ademã.

Não quero que faça projeção de mim, eu igualmente não farei de ti, pois na realidade o que quero, é te dizer, venha ser meu talismã. Sorte venha ser a minha sorte e alegrar a minha manhã.

Linda sorte, você me fez ficar bem, me trouxe a leveza no coração...

Agora o desejo de toda sorte sem medidas, não para de pulsar, correndo para cima e para baixo, constante, sem corte ao crescer...

Sorte! Já segurei tua mão e os meus olhos fixaram nos teus, agora vejo tua boca...

... meu desejo não para de crescer...

Agora vejo tua boca... Hei sorte!

Venha ser a minha sorte e deixe acontecer.

Por Dias, Anderson

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Um canto a sereia


Estava eu a cá,
Terra da garoa.
E ela veio de lá,
Lá da terra tão boa, da terra do mar.

Da terra da areia.
Veio de longe,
Com sorriso tão lindo,
Jeito de moça, delicada sereia.

Encantei-me quando eu a vi
Aqui no meu canto,
E se dos meus encantos, pudesse,
Cantaria a ela todos os meus cantos.

Cantos de quem,
Viu uma sereia, quão linda.
Cantos a quem,
Ao meu coração és bem-vinda.

Por Dias, Anderson

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Outro trem


Eu tinha um compromisso, eu tinha que concretizar tudo àquilo que havia planejado com outrem. Mas, como de costume, atrasei-me e perdi o trem. Perdi o trem de tudo, de tudo que planejei para o vindouro, um vindouro, lindo, pleno de ouro. Atrasei-me e perdi por mim mesmo.

Afundei-me em mágoas, nas poças, ali bem pertinho do trilho. Meu dia naquele dia tornou-se fosco, sem brilho, veio-me a sensação de nada mais ter sentido. Fui banido, fui bandido, perdido de mim mesmo.

Mas, uma certeza ainda pulsava forte em meu coração, certeza da qual muito me fez bem. A certeza era que mais cedo ou mais tarde, lá haveria de passar outro trem.

Por Dias, Anderson

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Segundas-feiras e você


Você olhou para mim,
Você sorriu para mim.
E assim, você tornou-se
Para mim, especial.

Aguardarei as segundas-feiras,
Que abrirão em minhas semanas,
Um tempo de manancial.

Por Dias, Anderson

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A fim de ir


Senti algo inusitado,
Parece que houve uma troca aqui dentro.
As velhas flores murchas foram retiradas,
Floresceram novas expectativas.

Novos aromas para a vida,
Novos ardores,
E uma linda trilha a seguir,

Quer saber?
Eu estou muito a fim de encarar, de ir!

Por Dias, Anderson

Sair da minha por inteiro


Por que ela me apareceu nesta hora?
Com aquele jeitinho que merece carinho. Toda linda, sorrindo a mim, encabulada.
Ela deixou-me sem reação.

Penso...

Posso eu apaixonar-me agora?
Não sei! Ainda sinto-me divido.
Temo novas decepções, falhas, insolúveis paixões e comichões.
Como não mostrar minhas fraquezas?
Talvez isso seja inevitável, assim como também saberás de minhas forças.

Mas...

Como entregar-me a esse lindo sorriso, a esses belos cabelos lisos?
Na verdade até quero conter-me, mas aquele sorriso encantou-me deveras, e ela veio-me com cavaco assim...

“Nossa! Gostei de suas poesias, escreves tão bem, saibas que escrevo também.”

“Você canta? Amei aquela parte de sua música parece que foi feita a mim.”

“Você fala tão bem quando não usa jargões, mesmo assim gosto do seu jeito.”

Ai, ai! Ela quer tirar-me da minha, eu estava na minha, e mesmo com meus infortúnios agora me vejo só com um pé na minha.
Estou inteiramente confuso.

Devo eu sair por inteiro?

Ai, ai!

Por Dias, Anderson

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Um lugar para nada mais


Aqui, o que não quero ver, os meus olhos são atraídos,
Aqui não quero meus pés, mas aqui estão. Distraídos.
O que não quero fazer é o que faço.
E nesses passos malucos eu me caço.

Ah! Eu cansei daqui e disso tudo!

Quero ir a outro lugar, passo a passo para não mais volver.
É hora de vestir-me feito homem e posicionar-me. Escolher!
Desbravar um novo tracejo.
E nessa saga algo novo encontrar, um lugar.

Algo a mais, algo assaz!
E nesse lugar encontrar...
Eu mesmo, meu bem-bom, minha paz.
E se isso eu alcançar, quererei nada mais!

Por Dias, Anderson

Compaixão


Sua imagem refletia a multidão

A solidão assolava os olhos de quem o via,

Se pudesse perceber meu sentimento

Haveria conforto em sua alma.

Por Elaine Almeida

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Quando a ficha cair


Disseste-me, não esperava que fosse assim, tão fácil, disseste-me, tem sido tão diferente. E na emenda solta que tua ficha não caiu!

Não compreendi, interiormente indaguei-me, visando encontrar um retorno atino do que mencionaste a mim, verdadeiramente, não encontrei, não compreendi.

No entanto, certamente, o mundo há de continuar a girar, a bola a rolar, os dias a passarem...

E quando tua fichar cair o quê há de falar-me?

Sendo que nessa hora, talvez, eu esteja a gastar minhas fichas a outro prefixo, um fixo, um celular.

Diga-me, somente quando tua ficha cair, o que há de falar-me!


Por Dias, Anderson

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Tudo fala comigo


Uma singela frase ousa a mexer no meu interior, uma música me faz refletir e chego a dizer:

- E não é que é verdade?

As coisas falam comigo, falam ao meu coração, algumas me fazem sorrir, outras me trazem dores.

Uma foto, matiz, dois rostos, história, raiz, estas falam comigo.

Uma ida, um choro, uma perda, uma derrota, estas falam comigo.

Um sonho, um trabalho, uma mãe e uma criança puxando sua saia, aquele pãozinho no café manhã, também estas coisas falam comigo.

Um sorriso, olhos fortes que seguram a pressão, um grito, uma gargalhada, estas falam comigo.

Ouço atentamente o que meu cotidiano, ferido, mas amadurecido tem a me falar.

Tive de algum modo passar a ouvir o mundo, e valorizar cada ocasião que a vida nos proporciona, como se fosse a última, aprendi, desta forma a segurar com unhas e dentes o que chamamos de chance, oportunidade ou momento.

Tudo fala comigo, antes, eu não ouvia, agora, ouço tudo falar comigo, talvez...

Tive de deixar de falar a você tudo o que eu sentia, tudo do meu jeito, dos meus modos e tive que quebrar meu egoísmo para aprender a ouvir e conseqüente a sentir as coisas de um modo que jamais havia sentido.

Tudo fala comigo!

Por Dias, Anderson

"Dos erros...

...tirei vantagem, amadurecimento, crescimento e coragem para seguir adiante nessa intensa viagem da vida."

Por Dias, Anderson

sábado, 1 de agosto de 2009

De minhas possessões


Folhas em branco, esferográfica,
Liberdade, dádiva e inspiração.
Assim foi minha primeira possessão,
E ao poetizar, senti o amenizar...

Dos meus lamentos, sofrimentos,
Dos meus insanos momentos.
Antes, via meus escritos arremessados
A outrem, a ninguém. A quem?

Mas, ao sentir o amenizar...
Prontamente, decorri a valorizar,
Minha subjetividade, minhas vontades,
Meu céu, meu hades.

Escrever a outrem ou ninguém?
Não! Não mais fiz assim!
De minhas possessões, aprendi,
A poetizar densamente a mim.

Por Dias, Anderson

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Mudança


Ainda que o aperto do iniciar da escuridão,
Tente tirar-me a concentração,
De minha nova meta, a mudança.

Firmo-me ainda mais para não frustrar-me,
Não quê aquilo que já me ocupou não possa voltar,
Mas sim, que a mudança, mostrou-me que independente do que for...

Só minha postura é o que me faz conquistar...
O velho, o novo, o renovo e aquilo que jamais ousei imaginar!

Por Dias, Anderson

terça-feira, 28 de julho de 2009

Diferente


Hoje acordei diferente.

Sorri diferente.

Ainda deitado, sozinho no meu quarto.

Parecia um "doente"!

Ah! Ao menos, me fez bem.

Não sei o porquê, mas foi diferente.


Por Dias, Anderson

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Pela primeira vez


Pela primeira vez...

Ouvi sua voz e não senti necessidade de ti, tive calmaria, não senti aperto algum. Consegui aquela mesma postura que tu tevês, quando vistes, minhas lágrimas discorrerem veracidades, quando vistes minha inconseqüente atitude afim de não aceitar.

Foi numa quinta-feira de manhã, uma da qual nem consegui me levantar para realizar os meus afazeres, que venci meu coração, a ele eu disse:

- Aquieta-te!

Foi ali que venci, foi ali que minha homeostase veio a se organizar, daí, pude deitar-me e verdadeiramente meus olhos pregarem, daí, eu pude acordar e não sentir tua falta, daí, pude alimentar-me deveras das cousas saborosas, daí, pude pensar sem lembrar-te, daí, pude ouvir música de amor sem querer-te.

Desliguei-me!

Cheguei a pensar que não conseguiria desprender-me de ti, pois bem, enganei-me, eu consegui. Dei-me à liberdade, assim como tu fizeste, dei-me a mim mesmo e afirmei-me em oposição aos meus sentimentos.

Agora ao encontrar-te na rua, certamente, esboçarei um ligeiro sorriso, afinal, respeito-te. No entanto, não seremos pueris de acharmos que tudo há de ser tão natural, pois de fato não será. Somos adultos e saberemos nos comportar ante a essa condição.

Já que mencionei o saber, ultimamente tenho sabido, assaz, tenho aprendido, assaz, aprendi que não preciso odiar-te e nem amar-te, contudo o respeito deve-se jazer puro, intacto e veraz.

Estou bem, e creio que tu deste mesmo modo estás. Não busques saber de mim, pois a ti nada mudará, até porque, nossas inerências não mais existem.

E foi assim que tu escolheste!

Por Dias, Anderson

domingo, 26 de julho de 2009

Blá, blá


Orra, esses dias aí,
Decidi pensar...

Pô! Valeu a pena? Foi bom?

Ah, sei lá!

Por Dias, Anderson

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Águas desse mar


Já sofri, já chorei nessas águas salgadas, minhas mágoas afogadas na ilusão, eu não soube conduzir o barco, não tiver forças para segurar o leme, não encontrei o marco do mapa.

E isto me ocorreu, logo que Vossa pessoa escolheu o desbravar do Novo Mundo, mas já aceitei a perda, sou marinheiro vivido, talvez não mui sabido, mas o pouco que sei foi através do sofrido. A pérola se foi na imensidão, muito além do mar morto, foi como um aborto à razão do meu navegar.

Ainda assim me restou meu velho casco batido, contudo valente, permaneço nas costas do meu velho continente, em minhas mãos fortemente, aperto minha corrente de fé e torno-me mais sorridente, mesmo fadigado.

Darei mais valor a minha terra, e por ela se necessário for provoco guerra, não vou mais chorar pelas perdidas da vida, nem pelas idas sem voltas. Amo meu barco, minha praia, meu aconchego, reparti do pouco que tinha, minha cumbuca de peixe, óleo e farinha.

Lembra da promessa que te fiz?

Se um dia me tornasse rei, de ti faria minha rainha.

Entretanto, a vida nos prepara distinção, donde, agente pára, reflete e consolida que na bonança do mar, não houve ladainha, porém quando veio a tempestade, tu deixaste minha alma sozinha em meio as águas agitadas, afim, de findar uma história e constituir-me feito lenda em teu coração.

Conheças, vá e conheças o novo mundo, vá e conheças o que o mesmo lhe reserva, fantasias, tropicalismo, calor exacerbado, suor, muito suor, deseje o peridesmo desconhecido, sobrepuja-se aos teus sentimentos momentâneos.

Troque o navegar de um destino certo, porém, longínquo pelo destino incerto, mas, mui, mui atraente, eu sei.

Deleite-se!

Enquanto eu vou lutar por minhas “dracmas” e navegar próximo ao penhasco sombrio, vou suportar o meu frio sem teu calor, porém amanhã sairei novamente a navegar, quem saiba não encontre uma nova pérola da qual de corpo e alma eu possa amar, aqui vou ficar, eternamente, nas águas desse imenso mar.

Por Dias, Anderson

Voo da vida


Às vezes engasgo, quando vejo o tamanho do rasgo, do estrago, fico gago. A dor da remoção da carne dói, moí o coração. No entanto a dor se faz necessária, quando há uma nova viagem, marcada para o piloto aprendiz.

Aquele plano faliu, mas nem por isso tu vai declinar tua existência a fio, ame-se, e encontre o novo caminho, por mais que nesse, tu caminhes sozinho. Sem alento humano, sem o gosto do vinho.

Seja soberano, por mais que ainda se sinta tolo perante os erros, suas deformidades não suportam as decepções, pois estas as levam ao merecido enterro. Olhe adiante, o horizonte é uma linha que estremece, vista de longe, e se move conforme sua prece.

Um passo à frente e não existe mais aquela condição, que te trouxe tristeza, choro, lamúria e maldição. O mais interessante do passado é que ele passou, e não mais pode ser tocado, no entanto, o mais belo é que nas páginas em branco, tu podes fazer o registro de uma nova história.

Traçar uma nova trajetória, e alçar voo sem medo, sem tremer os joelhos e roer as unhas dos dedos. E vai deixando cair marcas, aquelas que o impedem de viver o novo, jogue fora as roupas, compre novas, jogue fora as fotos, pois novas paisagens virão, jogue fora aqueles velhos versos, pois não fazem mais sentido e certamente virá inspiração, deixe de ser pirado do passado, e seja louco por um novo traçado.

Então, rasgue, esmague, mesmo que engasgue, tem que se libertar, a aurora já está a chegar, e durante o voo, logo saberá onde e quando pousar. Até porque, essa é a hora de começar à viajar, sem dor, sem mácula.

Firme um novo plano, use as armas que a lição de vida lhe deu, doeu, eu sei, mas a carne morreu. De desilusão ninguém merece morrer, pois a mesma prega peça, para que tu peças à Deus, o saber do viver. Viva, por mais que o plano do dom maior tenha de morrer, todavia, no próximo alvorecer saiba que um novo voo estará a ponto de nascer.

Voe a vida, até envelhecer.

Por Dias, Anderson

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Confissão de uma pedra


Confesso que ainda amo você,
Tento intensamente esquecer-te
Mas é nessa hora que infinitamente
Minha mente mais quer prender-te.

Aqui dentro, vivo o paradoxo,
De doar-te a total liberdade.
Mas o vôo que hoje fazes,
Estás longe de minha mocidade.

Fiquei como pedra ao relento,
E você a mais bela gaivota ao vento.
Distintos momentos, lamento e liberdade.

Só fico a sonhar uma última oportunidade,
De ver-te, aproximar-me e reconquistar-te
Confesso, não consigo deixar-te.

Por Dias, Anderson

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Jeito de amargar


Anoiteceu e assim surge o vazio do meu peito,
Escureceu e assim nasceu o mundo do seu jeito.

Jeito que apesar de eu amar, não soube me ajeitar,
É, mas não tem jeito, quando alguém quer conhecer
As novas coisas do mundo, o jeito é largar e deixar.

Deixar a jóia perdida cair de jeito na mão
De quem apareceu com um jeito mais descolado.

Nas sombrias noites da cidade, todos são sujeitos,
As luzes, os prazeres, os mais belos, porém falsos dizeres,
E lá fora, você pode voar, pode alcançar, pode extravasar,
Pode dançar, tocar outrem, se entregar brevemente e pactuar.

E eu aqui, nem posso reclamar, sendo que já errei.

Já bebi a água desse mar, a gente só aprende a olhar diferente,
Quando perde o fôlego e se assenta no quebra-mar.

É, esse é o seu momento, o de se permitir e o de sonhar.

Então sonhe do seu jeito, enquanto a noite durar, até porque,
Amanhã seu sonho já pode nem mais respirar.

Porém, nesse alvorecer, se você deixar o tempo passar,
Aquele jeito que talvez não fosse tão perfeito
Você irá se recordar, sim, do sujeito sem jeito.

Mas, que sabia te amar naquele mundinho fechado.

Agora seu jeito tão lindo se machucou bem mais
No desbravar das coisas novas do mundo.

Olha o Sol nasceu! Já vou trabalhar. É, mesmo vazio,
Encho-me de deveres para esquecer esse pensamento vadio.

Mas o pior é saber que a noite virá, junto, o vazio,
Mas, com ele aprendi a amargar.

É o jeito!


Por Dias, Anderson

sábado, 2 de maio de 2009

Saudades


São só alguns dias, no entanto parecem eternos nessas horas, deste mesmo modo parece que vou morrer de saudades de ti. Saudade de seu sabor, do qual me deleito, ao beijar sua boca, tão macia, tão gostosa e deveras enlouquecedora.

Saudade de sua alegria, donde me entrego, donde me solto a rir sem vergonha, sem modos ou preocupações. Saudade de nossa união, tão bela em seu compromisso, em veraz aliança, vivida uma no outro, quão intenso.

Saudade de sua dádiva para comigo, de sua graça exacerbada ao cuidar de mim. Saudade de seu amor. Ah Saudade! De todo seu amor, amor sem entrave, além do mais, tu és perfeita ao amar, perfeita no amor e perfeita de ser amada.

Saudade de sua delicadeza, articulada na sua forma de ser mulher, em seus gestos em seus suaves toques. Sim! Saudade de ti meu amor! No entanto, toda esta saudade alimenta ainda mais minha esperançosa vontade de ver-te, juntinha de mim, sobre o crepúsculo de uma cansada segunda-feira.

Ainda assim terei forças do fundo de minhas entranhas, obtidas através das saudades de ti, contudo as gastarei inteiramente contigo, por ti, por mim, por nós. Sei que vai voltar meu amor!

Por Dias, Anderson

quarta-feira, 25 de março de 2009

O mais belo dom é mecânico


Meus escritos
não nascem mais quão no passado.
Agora me sinto reprimido num só cômodo
onde nem tanto me acomodo,
muito menos penso do meu modo.
Meu encéfalo, falou que não queria ser mecânico,
que estaria a ponto de entrar em pânico,
e que eu tornar-me-ia afânico. Vai vendo!

Minha vida é uma porta, que logo me deparo com
arquivos, dos quais tenho aversão dos mortos e vivos.
Um ar- condicionado que não esfria o meu desejo de escrever
os meus desejos
Papéis escritos, mas nenhum são meus, canetas azuis, ou pretas
das quais uso sem paixão, escrevo coisas que não saem do meu coração.
Vejo uma bela paisagem no monitor, irreal na minha realidade prisional,
devido ao meu interesse salarial.

Ai vida!

Vida?

Que vida é essa?


Sistemática, apática, sem tática, mesmas práticas...
Observada, analisada, vigiada, monitorada...
Subordinada, mandada, pressionada, mal alimentada...

Vai vendo!

E o pior de tudo é que chorar não vai adiantar,
vai ou racha, indo ou ficando a vida vai continuar.

Não sei como, mas continuar ela vai!


Por Dias, Anderson

quarta-feira, 11 de março de 2009

O menino daqui e o samba de lá


No toque de outrora
De oriundo sentimento,
De uma vaga tristeza
Veraz avivamento.

Cresceu desse lado
Ouvindo esses papos de lá.
Ainda tão menino
Preferiu os papos de lá.

Descendência incomum
Pra quem tocava o pandeiro
E o menino sorria de fora
Já se sentido bandeiro.

Mas falaram pra ele
Esse não era seu cultivo,
Foi nessa vaga tristeza
Que o menino achou seu motivo.

Essa terra é tão linda
Mas faltava esse sentimento,
Tristeza tão nobre
Que trouxe o tal crescimento.

E total entendimento
Do fiel amigo pandeiro,
Que apanha o dia inteiro
Pra esse povo cantar.

E o sol vai raiar
E o samba de lá
Já vai descansar
E o menino dormir.

Para um eterno sonhar
E a tristeza reconquistar
Na essência do samba
Pra mais tarde voltar.

Assim cresce fiel na prece
Se entristece no falso matiz,
Poucos são os momentos
Que o tornam feliz.

Na roda de samba
Ainda o esboça um ligeiro sorriso
Da poesia tão triste
Feita com compromisso.

E o amor do menino
Pelo samba de lá,
Lá de outrora, de outra hora
É o que o faz cantar.

De maneira que outrem
Venham a pasmar
Pela tristeza de quem
O samba sabe amar.

É menino daqui
Com aquele samba de lá,
E se foi isso que ele gostou
Quem pode o fazer desgostar?


Por Dias, Anderson

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Incondicional


Não consigo mais esconder-me
Necessito respirar Teu ar.
Sinto falta de Tuas asas
Onde sempre pude me abrigar.

Tua fidelidade foi o que me resguardou
Atentamente a mim, sempre vigiou.
Emocionei-me ao sentir Tua concórdia
Senti-me livre pela Tua misericórdia.

Foi tão perfeito, sim. Talvez indigno
Mas me fez tão bem, sim. Foi benigno.
Assim tornei-me livre do maligno!

Foi maravilhoso, sim. Foi paternal
Foi grandioso, sim. Será eternal.
Ai! Obrigado Jesus, isto é incondicional!

Por Dias, Anderson

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Divina Arquitetura Planejada


Prepararem-se, foi gerado o testamento que compõem o projeto da divina arquitetura planejada. Foi constituída a lei do progresso de um novo tempo, o Mestre já escreveu os intentos da nova aliança, uma nova terra.Todos os projetos fracassados, destruídos e frustrados, foram reerguidos e trabalhados.

Sonhos agora são mais que um esquema de papel. A Nova Jerusalém da arquitetura divina está perfeitamente programada. Existe uma estratégia de segurança composta por anjos guerreiros, comandada pelo anjo Assolador, afim de não permitir a intervenção dos arquiinimigos das hostes da maldade, estão incumbidos de devastar toda obra maligna e as antigas ruínas oferecidas aos pagãos. Os operários estão livres da morte, do pecado, não existe acusação sobre eles. Nenhum engano, falha ou erro cometido no passado tem repercussão nesse tempo da divina arquitetura, o perdão foi liberado e assim a cegueira erradicada.

E esse é o tempo, o inferno estremece a cada bloco divino colocado no devido lugar, tudo tem sentido, cada bloco um significado. O medo é um mero nome, pois o castelo da coragem foi minuciosamente reerguido, as armas foram tomadas das mãos demoníacas, e usadas a favor da divina arquitetura planejada. E os homens? melhor agora pois são novos homens, porém já vividos, sobretudo renascidos em espírito e agora são as melhores ferramentas.

O exercito da Arquitetura prossegue e a cada passo de um operário um novo bloco compõe o plano e assim és ligado ao Céu. O projeto da divina arquitetura foi idealiza, e assim se foi dado o caráter ideal para aquilo que Deus o Grande Arquiteto projetou, e ainda foi tomada a chave da morte e do inferno das mãos de Satanás, e o mal foi derrotado pela força suprema do corpo de Cristo que se move hoje e sempre sobre o plano da divina arquitetura. Eis a edificação de nossa cidade, agora se indague, agindo Deus quem impedirá?

Sejam bem-vindos a Nova Jerusalém da arquitetura planejada.

Por Dias, Anderson

sábado, 24 de janeiro de 2009

A Meretriz


Perversa e mascarada
Falsa, mas linda.
No mundo da roda
A perfeita, bem vinda.

Não se importa por ética
Dedicada à estética.
De fé inabalável,
Ou talvez cética.

Mostra-se durona
Mas oculta sentimentos.
Parece mais cibernética
Ao acelerar os batimentos.

Provoca pane nos testamentos
De total consentimento,
Algoz, das esposadas
Ela faz o que outras não fazem.

Abusada no carro
Motéis e pousadas.
Ela finge bem,
Trabalha como atriz.

Uma hora de contrato
Estrelando A Meretriz.
É de caras e bocas
Chamando atenção.

Dos de gravatas e tocas
E assim aumenta seus valores,
Diminuindo o seu próprio
Sem menção do opróbrio.

Hoje padece sozinha, pois
Esqueceram a mais querida...
Com Síndrome de deficiência
Imunológica adquirida.

Por Dias, Anderson