sexta-feira, 15 de março de 2013

A Dama e o Coração Vagabundo



Ela vem de lá,
Me ganha na simpatia.
Brinca com o meu olhar,
Não sei se devo chegar.
Fico entorpecido, meio perdido
Sem saber o que falar.
Não sei se ela é de compromisso,
Nem coragem eu tenho para perguntar.
Só reajo na bobice do meu sorriso,
Percebo que o que sinto,
É desgovernado, já não conduzo.
E das palavras que mais queria,
Eu me retraio, nem as uso.
Ela me olha, sorri,
Ela derruba meu mundo.
Me dá piripaque, um baque
Me deixa todo confuso.
Na incerteza afundo.
Mas estou certo,
De que ela é dama,
Que segura na mão
As rédeas de um coração vagabundo.

Por Dias, Anderson

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