quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Caso eu envelheça


Quem não quer fazer mais?
Quem sabe donde pode achegar?
Dois decênios para mim
Foram relevantes para eu pirar.

Forjei bagagem e não posso abandonar
Meus afazeres, tampouco,
O sabor dos dissabores
E o desprazer dos prazeres.

Não deixarei minhas convicções
Ao relento, muito menos,
Ignorarei minhas incertezas.

Portanto, irei a existir
Suceder, anotar, depois dizer
Tudo, caso eu envelhecer.

Por Dias, Anderson

2 comentários:

Rafaelle Benevides disse...

que bonita poesia, mas tenho certeza de que vc não vai envelhecer, não... qd a gente escreve algo de nós permanece... abraços, anderson.

Luiza de Freitas Nunes disse...

Querido, tem selinhos pra ti la no blog ^^


=**