quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

"Bem baixinho...

...coloquei Debussy para tocar. Eu nem fazia ideia do que era, mas eu estava certo,  seria agradável, como tudo que ela faz ou diz. A sonoridade daquele piano era leve. Leve como ela é por aqui. Tranquiliza minha alma, me coloca na condição de rei. O bem que ela me faz, é tão bom quanto o bem que aquele piano me fez. Mas, o piano acabou e veio a sensação de que aquela harmonia, deve ser mantida por mim, mesmo sem saber tocar,  é como se fosse, sim, um aprendiz e ela um piano, eu preciso, preciso aprender a tocar. Estou contente, porque a música que a gente já faz, embora ainda precise de mais e mais aperfeiçoamento , nela já posso dançar. Eu não tenho vontade de parar. Somos a melhor representação, daquilo que é compor sob as linhas do incerto, mas convictos que ali, existem notas carregadas de amor."

Anderson Dias 

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