Aceitar o desafio de ser astronauta e desbravar a galáxia , afim de encontrar um novo mundo para se entregar e amar o que houver por lá, não é algo tão simplório! É uma imensidão de possibilidades e muitas incertezas, nada é certo numa viagem como tal.
São milhares de planetas, de solos e atmosferas diferentes. Uma hora a gente precisa pousar a nave, descansar a mente e relaxar o coração e buscar ali, uma razão para viver. Quero dizer um bom motivo para ali querer viver. É muito provável que algo bom possa ser encontrado, em probabilidade ainda maior que encontre situações exclusivas, não cultivadas em seus esquemas de conhecimento. Logo, a alteridade e o novo se tornam, portando seu maior desafio de vida.
É que adentrar um novo planeta requer muito gerenciamento interno sobre o que se percebe no externo. Requer então, maturidade, vivência e olhos atentos. Pois, um novo solo carrega uma história desconhecida ao seu mundo, carrega também outros costumes e culturas. Um planeta, é cheio de singularidades! É preciso ser um antropólogo espacial para entender aquilo tudo que é especial aos seus olhos.
Não é nada fácil se aventurar em outro planeta! O sucesso da sua morada neste novo mundo, depende muito, é claro, da hospitalidade do solo, em contrapartida muito depende também da habilidade desse astronauta e gerir a faceta do novo planeta!
O astronauta que cito aqui, partiu para uma viagem, encontrou algo belo por lá, e se deparou com circunstâncias, das quais o forçaram a entrar num processo de assimilação, acomodação e que busca agora sua equilibracão perante este novo mundo.
Só para quebrar o gelo, Piaget deve estar torcendo por ele!
E por fim, embora o astronauta por ora veja socraticamente indagando-se e desdobrando-se no novo solo a cada dia, não sinto que ele queira voltar...
Anderson Dias
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