segunda-feira, 27 de julho de 2009

Pela primeira vez


Pela primeira vez...

Ouvi sua voz e não senti necessidade de ti, tive calmaria, não senti aperto algum. Consegui aquela mesma postura que tu tevês, quando vistes, minhas lágrimas discorrerem veracidades, quando vistes minha inconseqüente atitude afim de não aceitar.

Foi numa quinta-feira de manhã, uma da qual nem consegui me levantar para realizar os meus afazeres, que venci meu coração, a ele eu disse:

- Aquieta-te!

Foi ali que venci, foi ali que minha homeostase veio a se organizar, daí, pude deitar-me e verdadeiramente meus olhos pregarem, daí, eu pude acordar e não sentir tua falta, daí, pude alimentar-me deveras das cousas saborosas, daí, pude pensar sem lembrar-te, daí, pude ouvir música de amor sem querer-te.

Desliguei-me!

Cheguei a pensar que não conseguiria desprender-me de ti, pois bem, enganei-me, eu consegui. Dei-me à liberdade, assim como tu fizeste, dei-me a mim mesmo e afirmei-me em oposição aos meus sentimentos.

Agora ao encontrar-te na rua, certamente, esboçarei um ligeiro sorriso, afinal, respeito-te. No entanto, não seremos pueris de acharmos que tudo há de ser tão natural, pois de fato não será. Somos adultos e saberemos nos comportar ante a essa condição.

Já que mencionei o saber, ultimamente tenho sabido, assaz, tenho aprendido, assaz, aprendi que não preciso odiar-te e nem amar-te, contudo o respeito deve-se jazer puro, intacto e veraz.

Estou bem, e creio que tu deste mesmo modo estás. Não busques saber de mim, pois a ti nada mudará, até porque, nossas inerências não mais existem.

E foi assim que tu escolheste!

Por Dias, Anderson

2 comentários:

Lubi disse...

Quando fizer, me motra?

Obrigada pela visita.
Beijos.

Anônimo disse...

tudo a seu tempo..

escreve mto bem.