terça-feira, 20 de abril de 2010

O processo de cada dia


Ao se dar um novo dia,
Minha mente se recria.
Dentro de um processo
De valorização, visto...

Numa insana relação,
De sangria e alegria,
E por que não vice-versa?
Auto-conversa, linda,

Bem-vinda quando versa,
Minha mente se recria.
Ora, imaculada,
Ora, perversa.

Todavia, versa e compreende
Que nesse processo
De alegria e sangria,
Não há retrocesso.

Por Dias, Anderson

2 comentários:

Luiza de Freitas Nunes disse...

Um belo poema, como sempre.
É preciso alimentar a mente, recria-la para compreende-la e para que ela compreenda os desejos do corpo, do ser.
Saudades da tua escrita!

Um grande beijo pra ti querido =*

Rafaelle Benevides disse...

Oi, Anderson, obrigada pela visita ao blog. Estava sentindo falta dos teus escritos, que bom que voltaste a postar. E é esse mesmo o processo, envolve alegria, envolve dor... e é isso o que nos faz cada dia mais vivos no nosso "caminho até a morte-se-medo", como diria lispector. Grandes abraços!